A internet é um projeto em constante construção, e que na sua evolução, vem passando por fases distintas ao longo das décadas. Desde a sua criação, a internet tem se reestruturado e assim, hoje ouvimos falar de um novo conceito, o mais atual, que é a Web 3.0.
A Web 3.0 é a nova fase evolutiva da internet e além disso, tem um grande potencial de inovação, sendo construída baseada nos conceitos de descentralização e maior atuação do usuário.
Continue a leitura e fique por dentro do tema!
O que é?
A Web 3.0 se trata da nova geração da internet a nível mundial que possui um modelo baseado no protocolo usado pelas criptomoedas.
Essa inovação tem ganhado força nos últimos meses e além disso, é uma aposta para descentralizar o controle dos dados pelas grandes empresas de tecnologia e proporcionar o anonimato aos usuários.
Os idealizadores da Web 3.0 utilizam a tecnologia blockchain para o funcionamento do modelo.
Nessa metodologia, a comunicação acontece de forma segura, sem que terceiros saibam o que está sendo compartilhado.
A Web 3.0 tem como objetivo oferecer um caminho com privacidade de dados, onde cada usuário tem a sua “chave” para o próprio conteúdo.
Consequentemente, a tecnologia é mais resistente a modificações de dados, tendo em vista que após a criação do registro para um dos blocos.
Dessa forma, seus dados só poderão ser alterados caso todos os outros do conjunto forem alterados também.
Comparativo da Web 3.0 com a Web 1.0 e Web 2.0
A Web 1.0 nasceu no início dos 1990 até o começo dos anos 2000 e tinha como principal objetivo a popularização da internet.
Nessa fase, o controle sobre a internet era descentralizado, sem grandes corporações possuindo os dados.
Além disso, os sites da época eram estáticos, sem qualquer tipo de interação com o leitor.
Na segunda fase da internet, a Web 2.0 quebra exatamente esse parâmetro, sendo marcada pela interação dos usuários com as plataformas.
Bem, mas toda essa interação entre usuários e plataformas tem o seu preço.
O fornecimento de informações pessoais a um seleto grupo de empresas levou à centralização do controle da internet e lucro para essas organizações.
Após notícias e debates sobre o uso de informações pessoais por grandes corporações para lucrar, surge a Web 3.0.
A Web 3.0 propõe o uso da internet sem abrir mão da privacidade e de dados valiosos, através do uso de redes descentralizadas, assim como a da Bitcoin e da Ethereum.
O que muda nas ações do dia a dia na internet com a Web 3.0?
Quantas vezes você já ouviu notícias de gigantes como o Facebook e Google que tiveram seus dados vazados e vendidos por milhões de dólares no mercado ilegal?
É recorrente que isso ocorra e esse problema pode ser mitigado com a Web 3.0.
Com a inovação, é possível encontrar uma solução para a concentração de informações pessoais nas mãos dessas grandes empresas que podem vender os dados ou serem hackeados.
Com as redes da Web 3.0, as aplicações são descentralizadas e desenvolvidas sobre as redes e com um código aberto.
Assim, ninguém pode controlar os dados nem limitar o acesso.
Outra mudança interessante é que na Web 3.0, a informação seria encontrada com base em seu conteúdo.
Além disso, esses dados podem ser armazenados de forma descentralizada, em vários locais simultaneamente.
Com a Web 3.0, os dados passam a ser gerados por recursos de computação mais poderosos e seguros, garantindo aos usuários a manutenção do controle de propriedade.
A Web 3.0 oferecerá para os usuários uma maior transparência, autenticidade, navegabilidade e velocidade de acesso às informações.
Não somente, com a tecnologia atrelada a Web 3.0, os computadores podem produzir resultados mais rápidos e relevantes para diversas áreas da sociedade, como desenvolvimento de medicamentos e novos materiais.
Vantagens da Web 3.0
Além de oferecer uma descentralização e ser baseada em software de código aberto, a rede Web 3.0 permite que os usuários possam interagir entre si sem passar por um intermediário que faz monitoração e controle de dados sobre interações.
Outra vantagem é que a Web 3.0 contará com a vantagem de utilizar a Inteligência artificial e machine learning.
Dessa forma, os computadores serão capazes de processar as informações como um cérebro humano através de conceitos como web semântica e processamento de linguagem natural.
Além de ser um cérebro humano, a Web 3.0 contará com o aprendizado de máquina, para melhorar gradualmente sua precisão.
Esses recursos permitem que os computadores possam ter resultados mais rápidos e relevantes.
Desafios da Web 3.0
Ela apresenta o uso inédito de recursos como a web semântica, IA e machine learning em uma rede mundial e descentralizada, tendo um grande potencial de otimizar a experiência com o usuário.
Em contrapartida, essa descentralização pode trazer riscos bem relevantes.
Isso porque uma estrutura descentralizada por causa da falta de monitoramento, consequentemente, crimes cibernéticos, discurso de ódio e desinformação podem se tornar ainda mais difíceis de controlar.
Além disso, um modelo Web 3.0 gera uma maior dificuldade na regulamentação e na fiscalização.
Só para ilustrar, imagine como seria difícil conseguir culpar um determinado site por violação se o conteúdo hospedado se encontra em vários países do mundo?
Nessa realidade, é preciso pensar nessa questão com bastante cautela, para não tornar a internet uma terra desgovernada, insegura e sem lei.
Conclusão
Ela tem um grande potencial de fornecer muito mais utilidade e autonomia aos usuários quando comparada com a atual Web 2.0.
Desse modo, os usuários poderão ter experiências que vão muito além das mídias sociais, streaming e compras online.
Com isso, podemos vislumbrar um potencial de crescimento inevitável dessa fase, que teve um grande boom em 2021, com tendência a se ampliar ainda mais em 2022, encaminhando a transição de sucesso entre a Web 2.0 e a Web 3.0.
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